
DIRECTRIZES ESTRATÉGICAS:
MARCAS MINISTERIAIS DE QUALIDADE
Quando Deus tem um punhado de novos convertidos ou cristãos em dificuldades, que quer libertar, curar ou restaurar, Ele busca como incubadora: uma Igreja que reúne ou busca reunir as melhores marcas ministeriais de qualidades.
As Marcas Ministeriais de Qualidades constituem as características de qualidades ou perfil, que possuem, as áreas ministeriais de expressão ou manifestação, da vida operacional de trabalho, das Igrejas com saúde espiritual e numerico no mundo.
Nós, I.B.C., assumimos as Marcas Ministeriais de Qualidades, como factores de saúde, crescimento espiritual e numérico, assim como directrizes estratégicas, para orientar, as nossas opções operacionais de trabalho, nos ministérios que desenvolvemos.
1. MINISTÉRIOS ORIENTADOS PELOS DONS: ( M D )
Como membros da I.B.C., devemos nos submeter, na engenharia e estratégica de Deus, ao determinar que seus filhos exercessem seus ministérios, naquilo que é de dEle, só por Sua indicação e capacitação; Isto é feita através dos dons do Espírito Santo, que Ele concede, a cada um de nós, seus filhos ( 1 Pe 4.10-11 ):
a) Os dons do Espirito Santo, na engenharia e estratégia de Deus, nos indicam, a área ministerial, em que Deus quer, que cada um de nós, seus filhos actue particularmente, no contexto da Igreja.
b) Os dons do Espirito Santo, na engenharia e estratégia de Deus, indicam-nos em que área de serviço, Deus especificamente esta liberando recursos espirituais, nos capacitando, para podermos cooperar com Ele, naquilo que Ele esta realizando e quer que nós envolvamos, particularmente, no contesto da Igreja.
c) O trabalho realizado por cada um de nós, seus filhos, orientado ou indicado pelo dom ou dons do Espírito Santo, desfruta da capacitação espiritual ou poder do alto, “ recurso único, com o qual podemos cooperar com Deus ”.
d) O trabalho realizado, na base do dom ou dons espirituais, é feito, proporcionando-nos: prazer, entusiasmo, empenho (até sacrificial não notado); resultandes em frutos espirituais de qualidade relevante, no universo espiritual e natural.
(Rm 12.3-6; Ef 4.10-16; I Co 12.1-31; I Pe 4.10-11, At 13.36).
2. LIDERANÇA CAPACITADORA: ( LC )
Como líderes da I.B.C., devemos ter nossos ministérios, acima de tudo, como acção de Deus, ministrando e levando nossos irmãos, a despertarem seus dons, capacitando e encorajando-os, a assumirem suas responsabilidades, como cooperadores de Deus, em Sua obra no mundo. Assim, nossos discípulos, se tornarão, aquilo que Deus propôs para eles serem e fazerem, no mundo, no contexto da Igreja.
Em vez de fazer a maior parte do trabalho, como líderes da I.B.C., devemos investir a maior parte do nosso tempo e serviço ministerial, no discipulado, capacitação, motivação, delegação de responsabilidades e acompanhamento, para prover a multiplicação de líderes, para a Igreja de Deus. Neste contexto, a energia investida por nós, líderes I.B.C. actuais, se multiplicará infinitamente.
Ajudaremos nossos irmãos, a atingirem a medida da plenitude intencionada por Deus, para cada um deles, como cooperadores que são de Deus, na obra de Deus. O trabalho principal dos líderes, é o de ensinar, treinar e equipar o povo de Deus, para a realizacão do ministério, que o Espírito Santo, tem dado a cada um (Ef 4:12-13).
Nossa maneira de liderar, deve tender a viabilizar e restaurar, uma liderança proativa colegial real, possuidora e comprometida com a Palavra de Deus, com a Visão I.B.C., com a Missão I.B.C., com os alvos I.B.C., com as Directrizes Estratégicas I.B.C., e com a Filosofia Operacional I.B.C., opções operacionais).
Líderes de verdade, são aqueles que reproduzem líderes; líderes superiores a si mesmo, porque seus discípulos líderes, valem-se dos conhecimentos e experiência de seu líder mestre, acrescido de novas percepções, frutos da iluminação divina, (Ef 44.11-16; Rm 12.7-8; 1Tm 2.2, 16; 3.14-17; 4.1-4).
3. PEQUENOS GRUPOS: ( PG )
Somos salvos individualmente, porém a vida cristã, só é vivida em colectivo.
O Novo Testamento mostra e nós temos experimentado essa verdade: a vida cristã, é uma vida de relacionamentos. Por outra, mostra a Bíblia, de que os Pequenos Grupos, são a única estrutura eclesiástica, capaz de possibilitar, relacionamentos a maneira de Deus. Permitindo que a opção de Deus, em ter os salvos em relacionamento, para serem canais de Sua intervenção, em Sua assistência divina aos salvos, mediante o exercício dos dons do Espirito Santo, se concretize.
Os Pequenos Grupos:
a) Aproximam as pessoas, uma das outras; possibilitando o exercício dos dons, entre os salvos, consequentemente, a intervencão de Deus.
b) São salas de parto, para novas convercões de cristãos, e potenciais membros da I.B.C.,
c) Alargam os limites da área de influência e acção da Igreja,
d) São instrumento de mobilização da Igreja,
e) São salas de parto de novos líderes,
f) Facilita o cuidado do rebanho, tornando concreto, o desfrute de relacionamentos amorosos fraternais, a maneira de Deus,
g) Concretizam o discipulado real, colocando cristãos espiritualmente maduras, interferir com cristão menos experimentados a viver pela fé, sendo exemplos de testemunho vivo, de pessoas vivendo em função da vontade de Deus.
A experiência da vida cristã se ressume, em relacionamentos amorosos e carismáticos: com Deus; Connosco mesmo; com o próximo e com a natureza, sob a concordância e a acção do Espírito Santo. Ser cristão, é se relacionar, amorosa e carismaticamente, (Mt 18.20; Hb10.24-25; ICo 12; Rm 12; I Pe 4.10)
4. EVANGELIZAÇÃO ORIENTADA PARA AS NECESSIDADES: ( EON )
As actividades evangelísticas, devem ser orientadas, a responder ou satisfazer, as necessidades, desafios, questionamentos, dificuldades e desilusões, dos incrédulos. A Igreja precisa de identificar ou descobrie, as necessidades das pessoas de sua área de actuacão, e oferecer respostas, a fim de se impor, como realidade necessária, respeitavel, querida e procurada, em sua localidade. As pessoas se aglomeravam em redor de Jesus Cristo, porque Ele respondia às suas necessidades físicas, emocionais, espirituais e materiais. Ele, usava essas necessidades, ao se envolver ajudando as pessoas a resolve-las, pontes de relacionamento, para evangéliza-las.
Discernir e vivenciar o facto de que, nem todos os cristãos são evangelistas, todavia todos os cristãos devem testemunhar, o que Jesus Cristo já realizou em sua vida, está realizando e realizará, (Jo 4.1-38).
Identificar os evangelistas reais, por vocação divina, e prover o exercício de suas responsabilidades (funcionalidade). Evangelistas de verdade, são pescadores de almas, na comunidade e não no “aquário”! Pescadores que não sabem pescar, e nem se interessam em aprender as melhores formas de pescar, não buscam conhecer a experiência de pescadores bem sucedidos, nem se interessam em conhecer o comportamento dos peixes, para conseguirem pescar com maior facilidade: não são pescadores! O mesmo acontece com quem diz ser evangelista!
Você conhece estas pessoas e as suas reais necessidades específicas?
COMUNIDADE
- aqueles que moram próximos a sua Igreja e que nunca ou ocasionalmente a frequentam?
MULTIDÕES
- aqueles que frequentam a sua Igreja regularmente, mas ainda não são membros?
CONGREGAÇÃO
- aqueles que são comprometidos com Cristo e com a membresia na família da Igreja?
COMPROMETIDOS
- aqueles membros que activamente são comprometidos com o crescimento e maturidade espiritual?
NÜCLEO
- aqueles membros que activamente servem em um ministério e em missões em sua Igreja?
5. CULTO INSPIRATIVO: ( C I )
A nossa participação na celebração do culto deve ser uma experiência, que nos disponha e leve a experimentar intimidade espiritual com Deus, inspire, motive e encoraje a decidir cooperar com Deus, de forma entusiástica e alegre; deve propor uma atmosfera de possibilidades ou expectativas de experimentarmos a intervenção de Deus, nas nossas vidas e histórias: deve prover uma atmosfera real de fé, que nos leve a ter, certeza na fidelidade de Deus e motive a obedecer.
Cultos alegres, saturados da expectativa da possivel intervenção de Deus, são uma das marcas ou princípio universal de Igrejas saudáveis, maduras e em franco crescimento. Ninguém gosta de participar, de um culto, que se pareça com a celebração de um funeral.
A forma de estruturar a sequência da ordem ou programa de culto, deve perfazer, um instrumento ou auxílio descartável (dispensável), para levar os adoradores, a ter uma experiência relacional com Deus, manifestações e decisões de arrependimento e maior compromisso de obediência, à Jesus Cristo.
Cuidar, para que ninguém assista os outros a cultuarem a Deus: não existam espectadores.
(Jo 4.24: adoração em espirito = Jo 6.63, 14.17, 16.13; Is 9.1-2); ( Jo .24: adoração em verdade = Jo 8.32, 14.6, 17.17,21,23; Êx 19.5-6 ).
6. ESPIRITUALIDADE CONTAGIANTE: ( E C )
Ter a doutrina certa, por si só, não garante a saúde, e nem o crescimento da Igreja. Alguém profundamente experimentado em caminhar com Deus disse: “Não falem da verdade, como se fosse mentira; e da mentira, com se fosse verdade!”. Devemos viver a nossa fé com paixão, entusiasmo, dedicação e certeza; numa atmosfera de compromisso e expectativa, pela intervenção de Deus em nossa situação, vida e história.
Se a Igreja não aprender a viver e a transmitir, para outros, a sua fé, de maneira viva, comprometida, prática, entusiástica e alegre, será tida como falsa e fingida; e não romperá as portas do inferno, libertar os cativos, e vencer as barreiras da dúvida dos incrédulos.
Pesquisas mostram que, em todas as nações, tribos e línguas, as Igrejas saudáveis e crescentes, são aquelas que têm cultos alegres e vivência comunitária alegre.
(At 2.20-47, 4.20, 16.19-40; Jo 1.46, 4.39-42, 9.1-34; Hb 11.6)
7. RELACIONAMENTOS AMOROSOS E FRATERNAIS: ( R A )
O amor é o maior poder na face da terra: salva liberta e restaura! (Jo 3.16; Lc 4.118-19, Rm 13.8, 14.1, 16.14; Gl 5.6, 22; Ef 4.2; Cl 2.2, 3.14; I Pe 4.8; I Jo 4.7-8; Jo 13.34-35 ).
O segredo do amor, é o amo exercido, gerando o misterioso poder, que pode ser desfrutado e usado, diante de qualguer desafio.
Amar, não é concordar com a desobediência a palavra de Deus. O amor prove: ordem, decência, disciplina e correcção. (Jo 15.11-17; I Co 13.1-13, 3.14-18, I Jo 5.2-5, 20-21; Pv 3.11; H12.11; I Co 14.40; Cl 2.5; Gl 6.1 ).
8. ESTRUTURAS FUNCIONAIS: (E F)
Todas as estruturas de organização e físicas (edifícios), devem ser meios ou ferramentas, para viabilizar ou tornar realidade, os propósitos eternos de Deus, que produzem a sua glória.
Lembrar do facto de que o edifício e as formas de organização, não são doutrina, mas sim apenas recursos ou ferramentas, que devem ser usados, desde que, sirvam a execução do planejado.
O edifício, os programas e ordens de funcionamento, em termos de sede, governo, forma de organização e maneiras liturgicas de ser fazer, devem ser continuamente analisados, aperfeiçoados, contextualizado, inovados, modificados ou descartados, sempre que for necessário, em benefício a edificação do Corpo de Cristo.
OBS: As Marcas de Qualidade accionadas, viabilizam a expressividade dos princípios automáticos criados e fomentados por Deus, para prover a saúde e o crescimento integral, da Igreja.
Pr. Sabino Teck de Gamba
Acessorado pela literatura evangélica cristã