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ESTRATÉGIA MINISTERIAL
COM OS PEQUENOS GRUPOS

 

Em toda cristandade, Pequenos Grupos, está sendo redescoberto e reconhecidos como uma das componentes chaves para uma Igreja crescente, madura e vibrante. Tudo porque os P.G. é uma estratégia dada por Deus. Porem durante muito tempo, esta estratégia, esteve perdido pela cristandade. Com os Pequenos Grupos Deus tem como propósito viabilizar relacionamentos profundos e consequentemente a comunhão entre os salvos enquanto no mundo; criar condições ideais, para o exercício dos dons carismáticos e execução dos seus propósitos, na Igreja. Textos como: (Eclesiastes 4.9; Mateus 18.20; Salmo 133.1 e Hebreus 10.25), expressam isso com muita propriedade. Repare que o amor só pode ser exercido num contexto de relacionamentos, (1 Co 131-13).     

                

Os Pequenos Grupos fazem com que a pessoa não esteja perdida no meio da multidão. Ter muitos irmãos, mas não ter parceiros íntimos, de caminhada cristã, não faz parte da nossa dimensão de semelhança e imagem de Deus; O apoio real diante dos desafios da vida da acção de Deus ocorre através dos salvos. As pessoas precisam de outras pessoas para viver. Estar inserido num Pequeno Grupo constitui um propósito divino para o homem. Firmar relacionamentos puros e sinceros faz parte da maneira de ser, determinado por Deus para o homem. Pertencer e sentir que seu Pequeno Grupo se importa verdadeiramente, estar orando por você, e busca alternativas, capazes de ajudá-lo a vencer e um dos objectivos de Deus para a sua realização; Sem um pequeno Grupo submisso a Cristo, as tentações e dificuldades da vida, se tornam muitas vezes maiores e piores.

 

As grandes performances dos feitos do Espírito Santo no mundo, através da Igreja, são vistas e realizadas em igrejas que despertaram para a estratégia bíblica, de relacionamentos efectivados: Pequenos Grupos.

 

Membros de Igrejas com ministérios de Pequenos Grupos e neles integrados, tendem a crescerem vigorosamente no identificarem-se, pelos altos graus de filhos de Deus, e experimentam um alto nível, de satisfação em Cristo!

 

A sua participação nesta leitura, é prova evidente de que Deus também está te chamando, para sua integração e implementação do ministério de Pequenos Grupos.

 

 

    I. Pequenos Grupos no Velho Testamento
        Moisés

    Moisés, sozinho, não podia dirigir administrar e resolver todos os problemas que se apresentava no povo de Israel. O Conselho Divino foi que deveria organizar o povo em grupos de mil, cem, cinqüenta e dez. Êxodo 18:13-27

 

       Israel

    Moisés, organização e distribuição de Israel por famílias em torno do tabernáculo, que simbolizava a presença de Deus. Números 2.1-34

 

      Neemias

       Organizou o povo for famílias. Neemias 3

 
      Josué

    Josué organizou e distribuiu o povo em grupos de famílias para resistirem aos inimigos e construírem os murros de Jerusalém. Josué 2.17-20; 3.1-32; 4.14-23.

 

    II. Pequenos Grupos no Novo Testamento
 
        a) Jesus

     “Subiu a montanha e convidou, aqueles que Ele queria consigo… Escolheu a doze, e os designou como apóstolos. O plano era que ficassem com Ele, e Ele os enviaria a pregar a Palavra…”.Marcos 3:12,13.

    a) Jesus escolheu e chamou os seus discípulos, com exceção de um.

    b) capacitou-os na verdadeira liderança cristã.

    c) Depois de capacitá-los os enviou a cumprir a Missão Evangelizadora.

 

     b) A Igreja Apostólica e os Pequenos Grupos

        “Frutificai, e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gen. 1:28). A comunidade genuína existe para se multiplicar. Se não multiplicar é uma comunidade destrutiva. Pequenos Grupos saudáveis se reproduzem. Propósito dessa comunidade que Deus estabeleceu: Multiplicar-se, em comunhão com Ele e Comunhão uns com os outros.

 

     Actos 2.37-47

  “Colocando de lado todas as diferenças, todo desejo de supremacia, eles se uniram perguntando: Que faremos”?

 

    1. Aceite Jesus Cristo como teu salvador e assuma um compromisso de obediência com Ele.

  

   2. Os que aceitaram foram aconselhados. Lhes fazer ver o que significava na pratica aceitar Jesus Cristo como salvador e Senhor,  Actos 2.40.

 

    3. Houve 3.000 decisões. Actos 2.41                                                      

Atos 1:15 = 120   /    Atos 2:41 = 3000+  /  Atos 4:4  = 10,000+  /  Atos 5:14 = +++

  

   c) Como era feita a gestão ou administração desta comunidade em Pequenos Grupos?

 

Aplicaram o método Trindade de comunhão: Pequeno Grupo; Adâmico de comunhão: Pequeno Grupo; Jetromosaico de comunhão; Jesus Cristo de comunhão - Pequeno Grupo; apostólica de comunhão - Pequeno Grupo

    

Da forma como Moisés foi divinamente aconselhado a fazer, pois sozinho, não podia dirigir administrar e resolver todos os problemas que se apresentava no povo de Israel. O      

 

Conselho Divino foi que deveria organizar o povo em grupos de mil, cem, cinqüenta e dez. Êxodo 18:13-27.

    

Os apóstolos aplicaram o método que chamamos apostólico de gestão e vida em comunhão. Actos 2.42-47.

    1. Ensino: doutrina apostólica

    2. Comunhão: Pequenos Grupos – os três mil não iam numa casa e depois na outra ?!

    3. Adoração:

    4. Serviço.

    5. Missões e Evangelismo.

 

    Como resultados, cresciam em quantidade e qualidade.

   “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa, e tomava suas refeições com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso lhes acrescentava o Senhor, dia a dia os que iam sendo salvos”.

 

    Pequenos Grupos exercitados pelos seguidores de Jesus no tempo de Jesus Cristo.

 

 “Considerando ele a sua situação resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam”. (Atos 12: 12)

    a) Aqui encontramos os irmãos reunidos como uma família, orando pelo apóstolo Pedro.

    b) As primeiras congregações cristãs se reuniam em casas particulares.

    c) A reunião em Grupos Pequenos os unia ainda mais, emocionais, espiritual e fisicamente.

 

   “Saúda também a Igreja que se reúne em casa”. Romanos 16:5 Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. “... e a irmã Afia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa”; (Filemom 2) “Saudai aos irmãos de Laodicéia, e a Ninfa e à igreja que ela hospeda em sua casa”. (Colossenses  4:15)

 

    III.  Benefícios dos Pequenos Grupos

 

      1. Os Pequenos Grupos aproximam as pessoas, umas das outras.

         É impossível “levar as cargas duns dos outros “, “orar uns pelos outros”, “aconselhar uns aos outros”, etc, se uns, só se encontrarem com os outros, no meio de multidões reunidas, para eventos dominicais, onde mal dá tempo, de responder a um “bom dia?”.

 

      2.  Os Pequenos Grupos são “salas de parto”, para novos cristãos.

           A evangelização é mais completa num ambiente de relacionamentos. As pessoas podem iniciar o seu relacionamento com o evangelho, não só ouvindo, mais principalmente vendo o evangelho funcionando na vida dos cristãos, com quem convivem.

 

      3. Os Pequenos grupos são salas de parto de novos líderes.

      Quando as pessoas ficam mais próximas uma das outras, rompem a barreira do anonimato, e passam a intercambiar suas riquezas em termos de percepções, conhecimentos, recursos, experiência de vida, oportunidades e personalidade.

 

      4.  Os Pequenos Grupos estendem os limites do cuidado pastoral.

          Muitos dos desafios ou problemas do rebanho são resolvidos com desabafos, intercessão e aconselhamento mútuo; troca de experiências e exortações amorosas. O que pode muito bem acontecer nos relacionamentos efectivos, proporcionados pelos Pequenos Grupos.

           

Observações:

    a) Há momentos em que o suporte gerado e oferecido pela dinâmica dos relacionamentos nos Pequenos Grupos, está aquém das necessidades, aí interferem os pastores, cujos dons espirituais concedidos por Deus, suprem tais situações, Efésios 4.11-16; João 21.16.

 

  b) Há ocasiões, quando o socorro pastoral é  assessorado ou acompanhado por um profissional médico, psicólogo, psiquiatra ou teurapeta ao dispor da comunidade.. Procurar ajuda profissional, não é pecado nem falta de fé, mas sim sintonização com a palavra de Deus, Gênesis 1.26-30, recebendo os recursos da ciência, desprovida de qualquer iniciação a desobediência a Deus, como providência divina, a bem do homem, Jeremias 3.15; 23.4.

 

         5.   Os Pequenos Grupos são instrumentos de mobilidade do rebanho.

            Quando o rebanho está fracionado, a necessidade de obreiros aumenta, e não há espaço para espectadores.

- Precisamos de 300 líderes de Pequenos Grupos ( homens e mulheres ).

- Evangelismo Pioneiro, é um passo para esta posição.

 

          6. Os Pequenos Grupos facilitam o processo de ensino-aprendizagem.

         Nos grandes ajuntamentos, a Bíblia é tida generalizadamente. Mas nas pequenas reuniões e particularizada. Reunir poucas pessoas a conversar as formas e índecis de cumprimento da palavra de Deus, gera um ambiente, no qual todos contribuem com seus conhecimentos, experiências, testemunhos e compartilham dúvidas, de tal maneira, que a palavra de Deus, passa a aplicar-se a situações específicas de cada pessoa.

 

          7.  Os Pequenos Grupos viabilizam a concretização do amor fraternal.

                Nas grandes celebrações há o “ eu te amo em Jesus Cristo “, e desaparecer. Porem nos Pequenos Grupos há o “eu te amo e tenho tempo e recursos para te ajudar”. “Eu te amo e posso cuidar de tua família, enquanto você estiver desempregado”. Em 1 Co 13, esta bem expresso, que o exercício do amor só é possível num contexto de relacionamentos.

 

          8.   Os Pequenos Grupos viabilizam o engajamento dos cristãos, no serviço ao próximo.

                Uma igreja em serviço real conscientiza, mobiliza e põe os seus membros a funcionarem, segundo os dons e formação profissional, fora dos limites impostos pelos homens, (domingo, templo, líderes, culto, etc), põe seus membros a circular na comunidade, servindo a sociedade e o mundo.

 

          9.  Os Pequenos Grupos viabilizam ministérios comunitários.

         Visionar, planejar e executar serviços para suprir as necessidades primárias e o desenvolvimento das comunidades é responsabilidade da Igreja.

 

Estratégia:

1. Observar o estilo de vida das pessoas e descobrir ou identificar as necessidades.

2. Identificar os recursos disponíveis, ( humanos, intelectuais, materiais ).

3. Elaborar projectos cuja implementação, requeira a participação da  comunidade.

Obs. Não devemos ter ministérios para os quais não tenhamos líderes.

 

                                                                Pr. Sabino Teck de Gamba

 

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